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Mostrando postagens de novembro, 2015

As doze princesas

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      Era uma vez um rei que tinha doze filhas muito lindas. Dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto; e quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas a chave por fora. Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas gastas, como se tivessem dançado com eles toda a noite; ninguém conseguia descobrir como acontecia isso. Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite, casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do trono; mas quem tentasse descobrir isso, e ao fim de três dias e três noites não o conseguisse, seria morto. Apresentou-se logo o filho de um rei. Foi muito bem recebido e à noite levaram-no para o quarto ao lado daquele onde as princesas dormiam nas suas doze camas. Ele tinha que ficar sentado para ver onde elas iam dançar; e, para que nada se passasse sem ele ouvir, deixaram-lhe aberta a porta do quarto. Mas o rapaz daí a pouco adormeceu; e, qua

O Pássaro Azul

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O tesouro enterrado

Numa das ruas que davam na pracinha de Belém, na antiga cidade de Huaraz, havia uma casa dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que vivia cercada de mistérios. Diziam que estava repleta de almas penadas, que era uma casa mal-assombrada. Quando esta história começou, a casa já havia passado por vários donos, desde um avaro agiota até o padre da paróquia. Ninguém suportava ficar lá. Diziam que estava ocupada por alguém que não se podia ver e que em noites de luar provocava um tremendo alvoroço. De repente, ouviam-se lamentos atrás da porta, objetos incríveis apareciam voando pelos ares, ouvia-se o ruído de coisas que se quebravam e o tilintar de um sino de capela. O mais comum, porém, era se ouvirem os passos apressados de alguém que subia e descia escadas: toc, toc, tum; toc, toc, tum... As pessoas morriam de medo de passar por ali de noite. Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única que lhe convinha, por ficar no centro

Contos da Infância e do Lar

001 O Rei Sapo ou Henrique de Ferro 002 Gato e rato em companhia 003 A protegida de Maria 004 A história do jovem em busca de saber o que é o medo 005 O lobo e as sete crianças 006 O fiel João 007 O bom negócio 008 O músico maravilhoso 009 Os doze irmãos 010 Gentalha 011 Irmãozinho e irmãzinha (O gamo encantado) 012 Rapunzel 013 Os três homenzinhos na floresta 014 As três fiandeiras 015 Joãozinho e Margarida (Hansel e Gretel) 016 As três folhas da serpente 017 A serpente branca 018 A palhinha, a brasa e o feijão 019 O pescador e sua mulher 020 O pequeno alfaiate valente 021 Cinderela 022 O enigma 023 O ratinho, o passarinho e a linguiça 024 A Senhora Holle (Dona Flocos de Neve) 025 Os sete corvos 026 Chapeuzinho Vermelho 027 Os músicos da cidade de Bremen 028 O osso cantador 029 Os três cabelos de ouro do Diabo 030 O piolho e a pulga 031 A moça sem mãos 032 João, o sensato 033 As três linguagens 034 Elsie, a sensata

O leão e o mosquito

       Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima. — Você está achando que vou ficar com medo de você, só porque você pensa que é rei? — disse ele altivo e, em seguida, voou para o leão e deu uma picada no seu focinho. Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.    No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo, para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula. Muitas vezes, o menor de nossos inimigos é o mais terrível.