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Mostrando postagens de junho, 2016

Carimbando o sete.

Reproduzir uma imagem é uma atividade muito atraente para crianças e adultos. Existem inúmeras técnicas que possibilitam ao adulto copiar seus desenhos. No caso das crianças, porém, elas são restritas devido ao perigo das ferramentas empregadas. No entanto, há uma técnica bastante fácil que permite aos pequenos imprimir seus desenhos inúmeras vezes e em cores diferentes. As bandejas de frios comprados em supermercados servem de matriz. Confira como fazer! Para o desenho   Separe algumas bandejas de isopor e recorte as bordas, deixando-as planas como uma folha de papel.   Ofereça às crianças palitos de dente ou espetinhos de churrasco para desenhar. Eles serão utilizados como se fossem lápis. Caso a criança não consiga desenhar com o palito, ofereça um lápis com ponta grossa.   O desenho deve ser calcado nas pranchas de isopor. Prepare a tinta   Dilua um pouco de guache em pouca água.   Coloque uma boa porção da tinta sobre um pedaço de vidro ou n

Características dos contos

Na tradição oral, as histórias compiladas não eram destinadas ao público infantil e sim aos adultos. Foram os irmãos Grimm que as dedicaram às crianças por sua temática mágica e maravilhosa. Fundiram, assim, esses dois universos: o popular e o infantil. O título escolhido para a coletânea já evidencia uma proposta educativa. Alguns temas considerados mais cruéis ou imorais foram descartados do manuscrito de 1810. O Romantismo trouxe ao mundo um sentido mais humanitário. Assim, a violência presente nos contos de Charles Perrault, cede lugar a um humanismo, onde se destaca o sentido do maravilhoso da vida. Perpassam pelas histórias, de forma suave, duas temáticas em especial: a solidariedade e o amor ao próximo. A despeito dos aspectos negativos que continuam presentes nessas histórias, o que predomina, sempre são a esperança e a confiança na vida. É possível observar essa diferença, confrontando-se os finais da história de Chapeuzinho Vermelho em Perrault, que termina com o lobo

Simpatias para as noites de santo Antônio, são João e são Pedro.

A moça deve apanhar pimentas num pé de pimenteira com os olhos vendados. Caso ela colha pimenta verde, seu noivo será jovem; se for madura, o casamento será com um velho ou viúvo; se a pimenta for de verde para madura, o casamento será com um homem de meia-idade. Aplicar um jejum forçado a um galo por três dias. À noite, no terreiro iluminado, colocar montículos de milho nos pés de moços e moças, que devem ter formado uma grande roda. Soltar, então, o galo faminto no centro. O montículo de milho escolhido pelo galináceo será daquele(a) que se casará em breve. Passar descalço sobre as brasas da fogueira com uma faca nova na mão. A seguir, enfiar a faca numa bananeira. No outro dia, pela manhã, retirá-la e interpretar o desenho, ou melhor, as iniciais do nome da pessoa com quem vai se casar. Na noite de São João, escrever o nome de quatro pretendentes em cada ponta do lençol e dar um nó em cada uma delas. De manhã, o nó que estiver desmanchado tem o nome daquele co

Mógli

Esta é a história de Mógli, um menino encontrado na selva por Baguera, a pantera, e criado por uma família de lobos. Mógli aprendeu a viver entre os animais e a se defender na selva. Jângal Khan, o tigre, odiava os homens e decidiu liquidar Mógli antes que ele crescesse. Para protegê-lo, Baguera resolveu leva-lo de volta para a aldeia dos homens. A princípio Mógli pensou que Baguera estivesse passeando com ele pela floresta, como sempre fazia. Mas, quando Baguera contou-lhe para onde iam, Mógli protestou: “Não! Eu quero ficar na selva!” Ao subir numa árvore para passar a noite, Mógli e Baguera encontraram Casca. A feroz serpente tentou hipnotiza-los com seu olhar, mas Mógli deu um nó em sua cauda, amarrando-a na árvore. Não muito distante dali, Jângal Khan esperava o momento de pegar sua vítima, o indefeso filhotinho de homem. A selva era muito perigosa para Mógli. Contudo, ele não queria ir embora. De madrugada apareceu a patrulha de elefantes, comandada pelo Coronel T

A importância do Lúdico na Educação Infantil

Muitos pesquisadores denominam o século XXI como o século da ludicidade, vivemos em tempos em que diversão, lazer, entreterimento apresentam-se como condições muito perquiridas pela sociedade. E por torna-se a dimensão lúdica alvo de tantas atenções e desejos, faz-se necessariamente e fundamental resgatarmos a sua essência. Viver ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas estamos inseridos no mundo, mas, sobretudo, que somos parte desse conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo. O lúdico refere-se a uma dimensão humana que os sentimentos de liberdade de ação abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de intencionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações. Caillois (1986) afirma que o caráter gratuito presente na atividade lúdica é a características que mais a deixa desacreditada diante da sociedade moderna. Entr

Suco de Maracujá com Laranja

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Ingredientes 4 laranjas 1 maracujá maduro Modo de fazer Esprema a laranja, depois coe para retirar as sementes. Reserve. Corte o maracujá ao meio e retire a polpa. Bata no liquidificador com o suco das laranjas até que separe as sementes. Coe em uma peneira fina. Sirva com pedras de gelo. Dica: Se quiser que fique com espuminha, bata mais um pouco.

Hora da chamada

 Objetivos: • Realizar a leitura do próprio nome e do de alguns colegas. • Reconhecer as letras. • Escrever o próprio nome. Tempo estimado Até que todos aprendam a escrever seu nome e reconhecer o dos colegas. Material necessário Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças, alfabeto (com letras maiúsculas minúsculas  e de forma) Desenvolvimento 1ª ETAPA Coloque as fichas com os nomes na caixa. Organize os pequenos em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas. Lance o desafio: "Vamos descobrir quem veio e quem não veio?" Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Quando o nome for identificado, a criança prega a plaquinha no cartaz. 2ª ETAPA Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado "Amanda", conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de "Ana"

A CASA

 ERA  UMA  CASA  MUITO  ENGRAÇADA  NÃO  TINHA  TETO  NÃO  TINHA  NADA  NINGUÉM  PODIA  ENTRAR  NELA  NÃO  PORQUE  NA  CASA   NÃO  TINHA  CHÃO  NINGUÉM  PODIA   DORMIR  NA  REDE  PORQUE  NA  CASA   NÃO  TINHA  PAREDE  NINGUÉM  PODIA  FAZER  PIPI  PORQUE  PENICO  NÃO  TINHA  ALI  MAS  ERA  FEITA  COM  MUITO  ESMERO  NA  RUA  DOS  BOBOS  NÚMERO  ZERO VINICIUS DE MORAES

O pobre cocozinho

Rosane Pamplona Era uma vez um cocô. Um cocozinho feio e fedidinho, jogado no pasto de uma fazenda. Coitado do cocô! Desde que veio ao mundo, ele vinha tentando conversar com alguém, fazer amigos, mas quem passava por ali não queria saber dele: -   Hum! Que coisa fedida! – diziam as crianças. -   Cuidado! Não encostem na sujeira! – avisavam os adultos. E o cocozinho, sozinho, passava o tempo cantando, triste: Sou um pobre cocozinho Tão feinho, fedidinho Eu não sirvo para nada Ninguém quer saber de mim... De vez em quando ele via uma criança e torcia para que ela chegasse perto dele, mas era sempre a mesma coisa: - Olha a porcaria! – repetiam todos. -   Não restava nada para o cocô fazer, a não ser cantar baixinho: Sou um pobre cocozinho Tão feinho, fedidinho... Um dia viu que um homem se aproximava. Já imaginando o que ia acontecer, o cocozinho se encolheu. “Mais um que vai

A Borboleta Dourada

     De tempos em tempos as borboletas se reuniam no bosque para conversarem, trocarem ideias e se conhecerem melhor. As borboletas novas se apresentavam à comunidade e as mais velhas as admiravam por sua beleza e as animavam para o trabalho junto às flores. Todas tinham a missão de espalhar o pólen e assim levar a beleza a toda parte: às matas, às florestas, aos bosques e aos jardins. Sentado à porta de sua casa, um velho gafanhoto observava a passagem das borboletas.           Todas o cumprimentavam respeitosamente, pois o velho gafanhoto era tido e realmente era um grande sábio.           Até que, se aproximou dele uma borboletinha bem jovem, inexperiente, e, diga-se de passagem, bastante sem graça...           - Bom dia, senhor Gafanhoto! – disse ela timidamente.           - Bom dia! – respondeu o gafanhoto – Vai à reunião das borboletas pela primeira vez?           - É isso aí! – falou a borboleta insegura – E estou um pouco preocupada... Será que vão gostar