Simpatias para as noites de santo Antônio, são João e são Pedro.
A moça deve apanhar pimentas num pé de pimenteira com os
olhos vendados. Caso ela colha pimenta verde, seu noivo será jovem; se for
madura, o casamento será com um velho ou viúvo; se a pimenta for de verde para
madura, o casamento será com um homem de meia-idade.
Aplicar um jejum forçado a um galo por três dias. À noite,
no terreiro iluminado, colocar montículos de milho nos pés de moços e moças,
que devem ter formado uma grande roda. Soltar, então, o galo faminto no centro.
O montículo de milho escolhido pelo galináceo será daquele(a) que se casará em
breve.
Passar descalço sobre as brasas da fogueira com uma faca
nova na mão. A seguir, enfiar a faca numa bananeira. No outro dia, pela manhã,
retirá-la e interpretar o desenho, ou melhor, as iniciais do nome da pessoa com
quem vai se casar.
Na noite de São João, escrever o nome de quatro pretendentes
em cada ponta do lençol e dar um nó em cada uma delas. De manhã, o nó que
estiver desmanchado tem o nome daquele com quem a pessoa vai se casar.
No dia de São João, perguntar o nome do primeiro mendigo que
lhe pedir esmolas. Esse será o nome do futuro cônjuge.
Na noite de São João, encher uma bacia com água e ir com ela
para a beira da fogueira. Rezar então uma Ave-Maria e, quando terminar,
aparecerá na água a sombra do rapaz com quem a moça se casará.
Escrever três nomes em pedaços de papel. Dobrá-los bem e
colocar, aleatoriamente, um no fogão, outro na rua e o último sob o travesseiro.
Ao amanhecer, desdobrar o que está sob o travesseiro; esse será o futuro
cônjuge.
Na noite de São João, passar um ramo de manjericão na
fogueira e jogá-lo no telhado. Se na manhã seguinte ele estiver verde, a pessoa
vai se casar com moço. Se estiver murcho, o noivo será velho.
Ainda ao pé da fogueira, segurar um papel branco e passá-lo
por cima da fogueira. Sem deixar o papel queimar, girá-lo enquanto se reza uma
Salve-Rainha. A fumaça vai desenhar o rosto do futuro marido.
Na noite de 23 de junho, quebrar um ovo dentro de um copo e
deixá-lo ao relento. Na manhã seguinte, interpretar o que está desenhado na
clara: torre de igreja é casamento (em algumas regiões do Brasil) ou ingresso
na vida religiosa (Maranhão); túmulo, caixão de defunto ou rede de defunto
significa morte na certa em algumas regiões; em outras, a rede também pode ser
interpretada como renda, de que é feito o véu de noiva; significa, portanto,
casamento.
Encher uma bacia ou prato virgem com água e levá-la para a
beira da fogueira na noite de São João. Acender então uma vela e, enquanto se
vai rezando uma Ave-Maria, deixar os pingos da cera caírem na água. Depois é só
interpretar a inicial do nome da pessoa com quem vai se casar.
Pôr três pratos sobre uma mesa: um com flores, outro com
água e o terceiro com um terço ou rosário. Os candidatos à sorte entram na sala
com os olhos vendados e postam-se atrás das cadeiras à frente das quais estão
os pratos. As flores significam casamento; o terço, ingresso na vida religiosa;
a água, viagem. Esta é uma sorte característica de regiões marítimas ou
fluviais.
Quando estiverem soltando um balão, pensar em algo que se
deseja. Se ele subir, acontecerá o que se pensou; caso se incendeie, certamente
o ?sorteiro? ficará solteiro.
Prender uma fita no travesseiro e rezar para São João. No
outro dia, se ela aparecer solta é porque a pessoa vai se casar.
Numa bacia com água, colocar duas agulhas. Se elas se
juntarem, é sinal de que a pessoa deve se casar em breve.
Às 6 da tarde da véspera de São João, pôr um cravo num copo
com água. Na manhã seguinte, se ele estiver viçoso, é sinal de casamento; se
estiver murcho, nada de casamento.
Para curar verrugas, passar sobre elas o primeiro ramo que
encontrar ao clarear o dia de São João.
À meia-noite de São João, aquele que não enxergar sua imagem
completa no rio morrerá logo. Quem enxergar seu corpo apenas pela metade
morrerá no decorrer do ano.
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