A especificidade da literatura infantil como instrumento de estímulo ao desenvolvimento da linguagem
Amelia Fernandes Cândido
professora
e psicopedagoga
mestre em Letras (USP)
Através
da brincadeira, da vivência corporal, da imitação, da exploração pela
repetição, a criança descobre a funcionalidade do seu corpo e a propriedade
dos objetos, estabelecendo relações e ordenando aos poucos seu mundo real.
Assim, ela vai reorganiza seu pensamento, busca condições de adaptação à vida
e vai construindo seu repertório de conhecimento. Nessa busca pelo conhecer e
conhecer-se, a criança sai à procura de seu significado no mundo. Quando não consegue
encontrá-lo, adequadamente, sente muitas dificuldades em enfrentar
obstáculos: sente-se fraca e incapaz de utilizar todo seu potencial de
aprendizagem (cognição, emoção, criatividade etc.), prejudicando seu
desenvolvimento.
No empenho em descobrir algo
que pudesse auxiliar na conquista desse significado, educadores passaram a
ter um novo olhar sobre o processo educativo e procuraram compreender como se
processa a aquisição do conhecimento e a influência daquilo que ofereciam
para o desenvolvimento das crianças. Entre muitas possibilidades,
intensificaram-se as pesquisas sobre a importância do brinquedo e do brincar.
Jogos de percurso, de construção, de raciocínio tornaram-se instrumentos
integrantes dos trabalhos psicopedagógicos.
Ciente de que o desenvolvimento
cognitivo está intimamente ligado ao desenvolvimento da linguagem e tentando
descobrir quais fatores estariam na origem da dificuldade de compreensão dos
textos pela criança, buscamos um instrumento que pudesse estimular o
desenvolvimento do pensamento, como os jogos utilizados em psicopedagogia, e
que, ao mesmo tempo, pudesse trabalhar o emocional, como os contos de fadas e
maravilhosos que ganharam um novo relevo com os estudos fornecidos pela
psicologia sobre o enredamento de leitores crianças e até mesmo adultos.
Precisava ainda de algo que pudesse despertar um interesse investigativo para
estimular o desenvolvimento da percepção e, de preferência, que permitisse o
trabalho direto com a linguagem verbal. O objetivo desse estudo foi perceber
procedimentos necessários para uma mudança efetiva no processo de
aprendizagem da linguagem verbal, pela criança: desenvolver a compreensão e a
produção de textos.
Dentre as buscas, encontrou-se
uma possibilidade na literatura infantil. O desenvolvimento da linguagem
depende da percepção de mundo, dos estímulos às emoções e da organização do
pensamento. A fusão entre as linguagens verbal, visual e simbólica presente
na literatura infantil, das últimas décadas, permite estabelecer contato com
diferentes signos, estimulando vários sentidos: facilita levar a criança a
mergulhar dentro de si e trazer para fora todo o desejo de aprendizagem
latente.
A ludicidade,
presente na literatura infantil, pode ser vista como ponto de ancoragem: uma
porta de entrada para mobilizar a modalidade de aprendizagem. O lúdico
abranda a tensão causada pelo medo de errar, de fracassar, e motiva a criança
a expor-se a estímulos através do prazer e do desejo de experienciar novas
descobertas e aventuras. Aliviada a resistência, o leitor tende a explorar
melhor o texto e utilizar toda a capacidade investigativa possível.
Por sua vez, a linguagem
simbólica, ao trabalhar com os estados emocionais da criança, bem irá
auxiliá-la a lidar com sua insegurança e auto-estima. A psicologia tem se
ocupado dos símbolos na procura de resoluções dos problemas de seus
pacientes: as imagens nos sonhos e os desenhos tornaram-se excelentes
instrumentos de pesquisa. Como sabemos, os símbolos penetram profundamente em
nossa psique — e a ciência está sendo levada a reconsiderar o sobrenatural, a
aceitar o mistério. O maravilhoso, o imaginário e o fantástico deixaram de
ser considerados como pura fantasia para serem vistos e tratados como portas
que se abrem para as verdades humanas. Assim, a visão mágica do mundo passa a
ser assumida não só pelas crianças, como também pelos adultos.
Para Jung, ao ouvirmos uma
história, os símbolos, como ponte de ligação entre consciente e inconsciente,
auxiliam na busca da individuação. As figuras de símbolos mitológicos de
deuses, demônios, mágicos, feiticeiros, fantasmas de todos os tipos são, para
ele, imagens ancestrais ou arquétipos de um inconsciente coletivo. As
histórias infantis apresentam dilemas existenciais de forma breve e
categórica, simplificando situações. A criança sofre com o herói ao enfrentar
provas e tribulações e, no final, triunfa com ele. O elemento fantasioso
ajuda a criança a liberar sua imaginação: ver seu herói enfrentar e vencer os
perigos pode permitir-lhe recuperar-se de um desespero profundo, escapar de
algo que lhe parecia perigoso. Perceber a ordem restabelecida, o castigo
aplicado ao malfeitor, pode trazer-lhe o consolo e a certeza de que o herói
pode viver feliz para sempre.
As histórias mostram à criança
que as pessoas são diferentes e que cabe a nós fazermos nossa opção de vida.
Ensinam a enfrentar os problemas acreditando na vitória do bem: o obstáculo
enfrentado e vencido nos fortalece para enfrentarmos novos obstáculos. Ajudam
a criança a abandonar sua condição de dependência infantil e a crescer com
mais confiança interior. Sabemos que a história desperta a curiosidade para
prender a atenção da criança. Mas, mais que isso, ela estimula a imaginação e
trabalha as emoções para poder enriquecer a vida.
A literatura infantil, tão
carregada de símbolos — não apenas os contos de fadas e os maravilhosos —,
permite reelaborar perdas, ressignificar e reinterpretar o próprio mundo. As
perdas se reelaboram no plano simbólico sem ameaçar a estrutura real,
fortalecendo e permitindo contato até mesmo com o inconsciente,
possibilitando resgatar situações anamnésicas.
A linguagem imagética pode
ativar os estímulos perceptivos. A percepção é determinada pelas necessidades
subjetivas daquele que percebe. Vejamos. A espécie humana ocupa, na Terra, espaços
com diferentes aspectos físicos, climáticos, culturais etc. Essas variações
influenciam significativamente na relação do homem com o meio ambiente e na
sua compreensão de mundo. A maneira de compreender o mundo depende, em grande
parte, da percepção. Esta pode ser influenciada pelo estado físico (saúde,
doença), pelos mecanismos fisiológicos (receptores, nervos condutores e
cérebro), pelos valores culturais, pelas emoções, pelos interesses, pelos
hábitos, pela experiência prévia, pela intenção do percebedor etc. A
capacidade de percepção pode ser desenvolvida através de estímulos. O
esquimó, por exemplo, percebe variados tons de branco na neve. Sabe que as
nuances representam diferentes espessuras de neve, o que facilita, assim, a
localização de caminhos menos perigosos. A percepção acurada da cor branca
foi desenvolvida por um estímulo advindo de uma necessidade vital.
Uma mesma situação de
ensino-aprendizagem pode, portanto, ser percebida de maneira diferente pelos
diferentes indivíduos envolvidos e pode afetar diretamente, de forma positiva
ou negativa, a capacidade de percepção. É comum a inadequação na captação dos
conteúdos significativos. O medo de fracassar pode fazer o indivíduo fixar-se
apenas no já conhecido, fechar-se a novas aprendizagens, deixando de crescer
e de estabelecer relações. É preciso criar situações que possam quebrar esta
resistência. Uma das formas eficientes de desenvolver a capacidade de
percepção pode ser através da conduta exploratória. Quando utilizamos a
ilustração no livro infantil para incentivamos a criança a explorar para
descobrir, estamos estimulando-a a apurar a percepção e a re-estruturar o seu
ver.
A linguagem imagética,
constante na literatura infantil, auxilia o educador a levar a criança a
reconstruir (construir um novo ponto de vista) das percepções de objeto,
espaço e tempo. Ao estimular a uma percepção dos detalhes das imagens nos
livros, leva-se à construção de um novo objeto pois o leitor passa construir
uma nova imagem mental. A reconstrução de uma imagem mental mais detalhada
opera sobre uma ressignificação que resulta em uma reconstrução da noção de
objeto: uma recognição objetal.
É importante percebermos que há
uma diferença muito grande entre imagem real e imagem representada: a
fotografia e o desenho de uma cadeira não são cadeiras, são representações em
imagens desse objeto. Quando a criança, ao olhar seu álbum de fotografias,
aponta com o dedo e diz "nenê", já está fazendo uma leitura de uma
imagem representada. Ela consegue perceber um objeto real de três dimensões
representado em apenas duas dimensões (uma foto, no caso) e reconhecer os
elementos comuns presentes nos dois instrumentos: o real e o representado. Ao
olhar para o desenho de um cachorro e dizer "au-au", a criança está
fazendo uma analogia: consegue perceber uma relação entre os elementos
representados em traços (o desenho) e os elementos reais. Em muitos momentos,
ela irá conhecer o elemento representado em imagem (foto, filme, desenho
etc.) muito antes de conhecê-lo em imagem real, tais como o elefante, a
baleia, a estátua da Liberdade...
Este processo de percepção das
representações das imagens torna-se fundamental para a aprendizagem da
linguagem: não podemos nos esquecer que a escrita também é um desenho, mesmo
que não tenha nenhum elemento de relação imagética entre palavra e objeto. É
oportuno, portanto, que as crianças leiam fotografias, desenhos dos objetos,
desenhos acompanhados da palavra escrita — além de observar seqüências
narrativas imagéticas para estruturar a aprendizagem da linguagem escrita.
Durante a leitura, o processo
de análise ativa, de busca do conteúdo do texto, de confronto entre seus
elementos (inclusive entre o verbal e o imagético), de percepção
estimulada, permite ao leitor superar alguns bloqueios característicos do
pensamento concreto, conduzindo-o a estabelecer relações, tirar conclusões e
construir pensamentos abstratos. Pode ser uma forma de ajudar a criança a
liberar sua imaginação, a fixar estruturas significativas, a utilizar melhor
seus sentidos. Ao ser estimulada a observar os detalhes das imagens, os
recursos grafotipográficos, a distribuição dos elementos na superfície do
papel e as relações entre imagem e escrita, estamos ajudando a apurar sua
percepção e reestruturar o próprio modo de ver, modificando sua maneira de
conhecer, reconhecer e julgar. Este leitor percebe a importância de perceber.
Enfim, a percepção envolve
elementos cognitivos e elementos inconscientes: é uma ponte de ligação entre
a objetividade e a subjetividade.
A linguagem verbal pode
ser considerada como meio formador do pensamento abstrato. É um sistema de
códigos capaz de transmitir qualquer informação mesmo fora do contexto de uma
ação prática imediata. Podemos entender perfeitamente esta diferença se
observarmos que o homem é capaz de comunicar pensamentos, opiniões e desejos
através de um aparelho como o telefone, ou seja, pode comunicar-se usando
apenas um elemento abstrato: a palavra.
Piaget observou que, até
aproximadamente os seis anos, predomina na criança uma linguagem egocêntrica.
Embora costume falar muito, ela não se preocupa em dirigir a fala a ninguém:
fala para acompanhar e reforçar as atividades que está realizando naquele
momento. Suas frases costumam ser curtas e entrecortadas por silêncios
prolongados. Suas perguntas não exigem nem se preocupam com a resposta. A
função da linguagem, neste período, está mais ligada ao brincar: falar também
faz parte de sua brincadeira.
Aos poucos, a linguagem vai se
tornando mais socializada: há uma tentativa real de comunicar-se, quer
tentando compreender as idéias do outro, quer adaptando a própria linguagem
para poder se fazer entender. Ao fazer perguntas, espera ouvir uma resposta
e, ao ser perguntado, quer poder emitir sua opinião. Conforme vai
estruturando a linguagem, a criança esforça-se para se comunicar
objetivamente e procura repetir fielmente o que ouve. A fim de sistematizar
suas idéias e opiniões, começa a estabelecer uma ordem em seus relatos e
narrativas: tem início assim o estádio de reflexão lógica na linguagem.
Quando contamos uma história
para a criança, utilizamos uma estrutura própria da linguagem oral que pode
apresentar agramatismos e incluir, junto com os componentes verbais, outros
elementos: os gestos, a entonação, a pausa... Quando lemos a história do livro,
utilizamos estruturas gramaticalmente organizadas próprias da linguagem
escrita. Embora nos dois momentos seja possível perceber as reações da
criança e, portanto, corrigir, modificar, reler, explicar e complementar a
leitura, cada uma delas possui estruturas próprias e ambas vão ser
importantes para o desenvolvimento da linguagem: oral e escrita.
Quanto mais contato com
literatura, melhor preparada estará a criança para ser clara ao exprimir seus
pensamentos. Ao ouvir uma história, aprende a colocar-se no lugar do outro e
assim perceber diferentes pontos de vista. Aprende a conhecer o poder da
palavra para provocar atos e despertar sentimentos. Percebe que através da
linguagem pode exercer ação sobre o pensamento do outro. Com a intenção de
fazer valer seu ponto de vista, desenvolve uma linguagem interior que lhe
permite levantar hipóteses e se preparar para argumentar e contra-argumentar.
Preocupada com a clareza e na tentativa de evitar incompreensões e
contradições, aos poucos estabelece uma coerência entre suas argumentações.
Igualmente vale dizer que a
compreensão de um texto pode depender do conhecimento de textos anteriores,
ou seja, as relações de associação com leituras anteriores
podem servir para estimular a percepção dos significados no texto atual.
Somente quando a criança exercita várias leituras — de formigas, de fadas e
bruxas, de lobo mau, de um mesmo autor, de um mesmo gênero literário, com um
mesmo tema gerador — pode compreender as relações entre diversos textos e
abrir-se verdadeiramente à reflexão. Perceber como se estabelecem os diálogos
entre os textos e que existem outras formas possíveis de julgar um mesmo
assunto, pode ser um passo fundamental para levar a criança a abandonar o
pensamento egocêntrico.
Concluindo
A interpretação de um texto
literário pode ser feita de forma superficial — uma compreensão em seu
sentido literal — ou de forma mais profunda. Esta última compreende
capacidade de estabelecer relações entre texto e experiências de vida do
leitor ou do contexto histórico, percepção do processo utilizado pelo
narrador para expor pontos de vista, capacidade em perceber idéias e valores
transmitidos, procura de significados latentes ou implícitos etc.
A literatura infantil estimula
vários sentidos: seu estilo singular pode mostrar à criança uma nova
gramática da comunicação sem regras muito fixas unindo, dessa forma, o
verbal, o imagético e o sensorial. Quando começa a perceber uma relação entre
imagem real, imagem representada e texto escrito, a criança começa a estabelecer
associações e comparações com textos-vida: inicia-se um processo de
plurissignificação de sentidos. O leitor descobre que é capaz de interpretar
textos. Abre-se a diversas modalidades de discurso e percebe os recursos
estilísticos utilizados pelo ilustrador e pelo autor. Consegue estabelecer
uma relação entre as experiências prévias com o que está aprendendo e
sentindo no momento. Torna-se não só um novo leitor, mas também um novo
produtor de textos. O acesso a diferentes linguagens pode proporcionar um conhecimento
da própria identidade. A consciência de nós mesmos depende não só da
percepção das nossas sensações e da observação de nossas experiências
pessoais mas, principalmente, da percepção do outro.
A compreensão de uma obra de
arte literária pode envolver aptidão mas envolve, principalmente, desejos,
pesquisas, análises, comparações e reflexões. A profundidade de leitura
depende mais do preparo e da sensibilidade despertada no leitor do que de seu
desenvolvimento intelectual.
A literatura infantil apresenta
um discurso fértil, carregado de figuras de linguagem e de pensamento, de
diferentes recursos estilísticos, de marcações temporais e espaciais.
Especula os efeitos da pontuação e da vinculação do texto com a ilustração. É
menos racional e mais criativa. Muitas obras resgatam aspectos históricos.
Outras discutem ética, cidadania e a necessidade de harmonização do homem com
o meio ambiente. Muitas são carregadas de pensamentos filosóficos que
permitem reflexão crítica e conscientização, um repensar nos valores de vida.
Outras podem servir de alavanca para textos mais complexos, o que permite
comparações e análises em suas diferenças e similaridades.
Este aparato instrumental — a
diversificação contida nesse gênero literário — trabalhado através de atividades
de exploração, consegue tornar o leitor mais atencioso e observador das
entrelinhas. Desperta a vontade de investigar, de descobrir, de pensar, de
levantar hipóteses, de questionar, de debater, de argumentar. Facilita
levá-lo a ser explorador das leituras: umespeleólogo das letras.
A literatura infantil pode ser
um elemento facilitador na recuperação ou desenvolvimento do prazer de ler. O
prazer em ler pode vir principalmente quando sentimos que estamos desvendando
um segredo. Ao descobrirmos um dos fios, entre os muitos presentes, não
resistimos à vontade de entrar no jogo e brincar. Daí, o fio cheio de nós e
emendas que envolve nosso corpo, nossa mente, nossa alma. Ficamos presos na
teia. Somos seduzidos... Não queremos mais sair dela.
A literatura infantil pode ser
um elemento facilitador para uma instigação de sentidos que auxilie no
desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. A ludicidade presente nessa
literatura pode quebrar de imediato alguns obstáculos que impedem a
aprendizagem. A linguagem simbólica pode auxiliar a criança a lidar melhor
com sua insegurança e auto-estima; os recursos visuais e grafotipográficos
podem favorecer ao estímulo da percepção sensorial; as análises do processo
de formação da estrutura do texto narrativo e do texto imagético podem ajudar
a desenvolver a sensibilidade para uma compreensão semântica mais profunda. A
tríplice convergência entre as linguagens verbal, visual e simbólica pode
auxiliar o leitor a desenvolver a capacidade de leitura e de interpretação. Pode
levá-lo a aplicar esse novo conhecimento na produção de seus textos.
Pode ajudá-lo a enxergar
... mais além.
É fundamental que as
universidades incluam no currículo das Faculdades de Educação, a disciplina
Literatura Infantil, proporcionando não só um conhecimento da história da
literatura infantil, mas principalmente das estruturas emocionais e
cognitivas que podem ser despertadas, além de estímulo ao desenvolvimento de
diversas possibilidades de práticas pedagógicas.
Literatura é arte. Literatura
Infantil é arte-educação. É preciso perceber e compreender as possibilidades
de se trabalhar com esse novo objeto, cuja importância para a formação da
criança cresce dia a dia. É imprescindível criarmos um espaço para que
possamos conhecer e reconhecer, pensar e repensar nossas práticas educativas
nas propostas de atividades com a literatura infantil.
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Dobras da Leitura
Ano IV - N.º 16 - set.out. 2003 |
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