Brincadeiras antigas e cantigas de roda
Vou tentar aqui resgatar as velhas brincadeiras de infância cujas vantagens são
imensas. Desenvolvimento da noção de espaço, da lateralidade, da coordenação
motora, da interação com o grupo, e tantas outras habilidades que podem
ser desenvolvidas. Não podemos deixar que estas brincadeiras restrinjam-se ao
pré-escolar. Devem perpetuar pelo ensino fundamental com brincadeiras adequadas
à idade tentando diminuir o consumismo por brinquedos caros e solitários.
Brincadeiras
A gatinha parda
Faz-se
uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com
olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e
cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha
gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da
roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato.
Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para
o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro,
recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.
Alfândega
Uma criança sai da sala.
Escolhe-se uma criança que irá inventar uma
regra e dizer para os colegas, como por exemplo: só passa de for algo que voa.
Chama o colega que está fora da sala e
pergunta: o que passa? Este vai dizendo por exemplo gato (as crianças dizem não
passa), vaca (as crianças dizem não passa), até ele dizer o nome de algum
animal que voa.
A finalidade da brincadeira é descobrir
qual foi a regra dada inicialmente.
Amarelinha
1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra
na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao
mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés
ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora.
Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não
pode pisar na linha senão é a vez do outro.
2ª etapa - Chutinho - Joga-se a pedra
perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a
vez de outra criança.
3ª etapa - Joga-se sem pedra com os olhos
vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e
disserem sim é a vez de outra.
4ª etapa - De costas, joga a pedra por trás
de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um x com
giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa, porém na casa excluída
pode-se pisar com os dois pés.
Batata quente
Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a
seguinte canção:
_ Batata que passa quente, batata que já
passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!
Quando disser queimou, a pessoa que estiver
com o objeto na mão, sai da roda.
Boca de forno
Uma criança é eleita como chefe ou mestre.
Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão
cumpri-las.
O mestre inicia a brincadeira dizendo:
Mestre: -Boca de Forno
Crianças:
- Forno
Mestre:
- Faz o que eu mando?
Crianças:
- Faço
Mestre:
- Se não fizer?
Criança: -
Toma bolo
Ou (varia de região para região)
Mestre:
-Bento, bento é o frade
Todos:
-Frade!
Mestre:
-Na boca do forno!
-Na boca do forno!
Todos:
-Forno!
Mestre:
-Tirar um bolo!
-Forno!
Mestre:
-Tirar um bolo!
Todos:
-Bolo!
Mestre:
-Farão tudo que seu mestre mandar...
-Bolo!
Mestre:
-Farão tudo que seu mestre mandar...
Todos:
-Faremos todos!
-Faremos todos!
Mestre:
-Se não fizer...
-Se não fizer...
Todos:
Levaremos o bolo!
Levaremos o bolo!
O mestre deverá ditar a ordem que deve ser
a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore
ou caderno etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser
cantar uma música, dançar, imitar um bicho.
Cabra-cega
Escolha um lugar nem tão grande nem tão
pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar, no 0 ou 1 para ver quem será a cabra-cega.
A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com um lenço. Depois as crianças
deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira com as perguntas e
respostas:
Todos: Cabra-Cega, de onde você
veio?
Cabra-Cega: Vim lá do moinho.
Todos: O que você trouxe?
Cabra-Cega: Um saco de
farinha.
Todos: Me dá um
pouquinho?
Cabra-Cega: Não. Todos então saem
correndo e a cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá
adivinhar quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar
a cabra-cega continua sendo a mesma de antes.
Caixinha de
surpresas
Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas.
Coloca dentro de uma caixinha.
Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar.
Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar
um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.
Carniça
Faz-se uma fila de crianças que deverão
estar curvado com as mãos apoiadas na coxa. Uma criança começa pulando sobre
todos. Quando pular a última carniça o pulador pára adiante esperando que os
seguintes pulem sobre ele.
Carrinho de mão
Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada.
Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na
frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo
que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que
estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que
chegar primeiro.
Ceguinho
Forma-se
uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos
deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas,
a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para
adivinhar quem é.
Chicotinho
Faz-se uma fila de crianças. Outra criança
deverá segurar a corda com as duas pontas na mão e começar a girá-la no chão.
As crianças da fila começam a pular uma por uma. Sai da brincadeira quem pisar
na corda.
Chicotinho Queimado
Escolhe um objeto para ser o chicotinho
queimado, pode ser um pedaço de corda ou corrente.
Todas as crianças tapam os olhos, enquanto
uma outra criança esconde o chicotinho queimado. Todas as crianças saem à
procura do chicotinho já com os olhos destampados. À medida que alguma criança
estiver perto, a que escondeu o chicotinho dirá está quente. Se estiver longe
diz está frio. Esquentando ou esfriando conforme a distância. Diz pelando
quando estiver muito perto do chicotinho. Aquela que achar pega o chicotinho e
sai correndo atrás de outra criança. Aquela que for tocada levemente pelo
chicotinho será a próxima a escondê-lo.
Cinco Marias
Você poderá brincar de 5 Marias com
cinco pedrinhas ou cinco saquinhos de pano. Os saquinhos poderão ser feitos com
retalhos com enchimento de arroz.
Deve-se tirar a sorte para ver quem
iniciará o jogo. Inicia-se jogando os saquinhos para cima e onde caírem devem
ficar. O jogador pega outro saquinho e joga para cima enquanto pega outro
saquinho antes do primeiro cair no chão. Depois deverá jogar os dois saquinhos
para cima e tentar pegar um terceiro saquinho do chão. E assim por diante.
Ganha 1 ponto quem conseguir pegar os 5 saquinhos se não conseguir passa a vez.
Cobrinha
Duas crianças seguram a corda perto do chão
e começam a fazer ondulações. Três crianças começam a pular, quem tocar
esbarrar na corda sai da brincadeira. Se uma sair entra outra no seu lugar.
Vence quem conseguir ficar pulando mais tempo.
Elefantinho
colorido
As crianças ficam em roda e uma delas fala:
__ Elefante colorido!
Os outros perguntam:
__ De que cor ele é?
A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha
esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.
Estafeta ao quadro
negro
Organiza-se duas filas de crianças. Elas
devem escolher um número qualquer que será o resultado do cálculo que irão
realizar (Por exemplo: 30). Dá-se o sinal de partida, então o primeiro jogador
de cada fila deverá correr ao quadro e escrever dois números quaisquer, depois
somá-los ou subtraí-los e voltar para a sua fila, entregar o giz ao segundo
jogador e ir para traz do último jogador. O segundo jogador deverá correr ao
quadro e também irá proceder da mesma forma, porém antes deverá verificar se o
cálculo anteriormente feito pelo colega está certo, se não estiver deverá
corrigi-lo e depois fazer o seu. Deverá proceder assim até ó último jogador.
Este deverá somar ou subtrair de forma que consiga o resultado inicialmente
proposto. Por exemplo: se o número combinado foi 30 e o último número restado
foi 22 ele deverá somar com 8. Vence a fila que terminar primeiro.
Estátua
As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma
criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças
perguntando antes de puxar: pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de
algodão? Quem responder:
- Pimenta: é puxada normalmente e virar
estátua.
- Pimentinha: é puxada devagar e virar
estátua.
- Pimentão: é puxada com força e virar
estátua.
Sapatinho de algodão: deve ser carregada no
colo e ao ser colocada no chão virar estátua.
Após todos virarem estátua a líder diz:
Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela,
com ela me abraçarei. Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida
deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a
brincadeira.
Estátua 2
Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e
cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá
demorando,
com certeza não tem
pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.
Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se
coçar, quem será que vai ganhar?
Foguinho
Duas crianças segurando a corda começam a
bater e falar:
Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, com
pimenta
Fogo, foguinho.
Enquanto isso uma criança está pulando na
corda. Ao pronunciar a palavra foguinho deverão girar a corda bem rápido. Quem
conseguir pular mais rápido, sem esbarrar na corda será o vencedor.
Formando grupos
As crianças deverão ficar em roda girando e
cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que
deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda
e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira
até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.
Fotografias em colher
Dois
jogadores combinam-se entre si. Um sai da sala e outro fica. O que fica pega
uma colher e finge tirar a fotografia de alguém pondo a colher em frente ao
rosto da pessoa por dois segundos. Chama-se então o que está do lado de fora da
sala que, examinando a colher, diz o nome da pessoa que foi fotografada. Todos
provavelmente ficarão admirados, mas isto não passa de um truque que consiste
no seguinte: o que tirou a fotografia faz o mesmo gesto da pessoa que foi
fotografada sem que a pessoa perceba, ou seja, se estiver com a mão no queixo
este deverá ficar com a mão no queixo, se estiver com o lápis na boca, este
deverá ficar com o lápis na boca, então o que estava do lado de fora compara a
posição do companheiro com alguém da sala e aí diz o nome da pessoa fotografada.
Galinha gorda
Pode-se
fazer na piscina certificando-se que todos sabem mergulhar e observando a idade
da garotada. Todos estão dentro da piscina. Uma criança começa a falar e o
grupo deve responder:
Jogador:- Galinha gorda!
Todos: - Gorda ela!
Jogador: - Vamos comê-la!
Todos: - Vamos a ela!"
E então o jogador joga o objeto (galinha
gorda) em algum lugar da piscina. Todos mergulham em busca do objeto. Quem
conseguir achar a galinha gorda será o vencedor e o próximo a lançar o objeto
que representa a galinha gorda.
Jogo da velha
Faz-se o seguinte traçado em uma folha de
papel:
Joga dois participantes. Tira par ou ímpar
para ver quem começa. O que inicia escolhe entre x ou 0. Se escolher X coloca-o
em alguma casa, o outro fica com o 0 que escolhe outra casa. Ganha quem
conseguir fechar uma coluna na horizontal, vertical ou diagonal, como no
exemplo abaixo:
OBS.: Pode-se jogar com pedrinhas, grãos,
na areia, quadro de giz. Use a criatividade.
Lenço Atrás
Os componentes deverão tirar a sorte para
ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas.
Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na
mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu
coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso
jogar?
E todos respondem:
- Pode!
Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de
alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem
jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou
ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço
continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.
Mamãe, posso ir?
Uma criança é escolhida para ser a mãe que
deverá estar de olhos vendados ou de costas, enquanto as outras serão as
filhas. As crianças ficam em uma certa distância da mãe atrás de uma linha
marcada com giz. A primeira da direita começa a falar: - Mamãe posso ir? –
Pode. – Quantos passos? Três de elefante. Este deverá dar três passos grandes
em direção da mãe. A próxima criança pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. –
Quantos passos? – Dois de cabrito. Este deverá dar dois passos médios em
direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos.
– Cinco de formiga. Este deverá dar cinco passos pequeninos em direção da mãe.
Quem chegar primeiro na mamãe será a próxima mãe.
Palitinhos
Cada jogador deverá ter três palitinhos no
máximo (pode-se partir um palito em três pedaços). Pode jogar colocando na mão
todos 3, ou 2 ou apenas 1, ou com a mão vazia – zero ponto, o restante dos
palitos ficam escondidos na outra mão. Para iniciar a brincadeira os jogadores
expõem a mão fechada com os palitos dentro. Cada um deve tentar adivinhar a
soma total de palitos que tem em todas as mãos juntando com a sua. Todos dizem
um número. Depois abrem as mãos, soma-se a quantidade de palitos total para ver
quem acertou. Recomeça a brincadeira.
Para tirar a sorte:
Uni, dúni, tê
Salame mingúe
Um sorvete colorê
Uni, dúni, te
Quem saiu fora foi
você!
Passa anel
Sentados numa roda o grupo tira a
sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e
erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as
palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo
deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo
de conta que continua passando o anel até o último do grupo.
Ao final pergunta a um dos participantes
onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar,
quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.
Peixinhos e
tubarões
Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No
momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear.
Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos,
que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.
Pula-pula corda
Duas crianças seguram a corda nas
extremidades bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida
que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será o vencedor quem conseguir
pular mais alto.
Senhor caçador
As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os
olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se
não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.
Serra, Serra,
Serrador
Brinca duas crianças, uma de frente para
outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e
vindo e cantando: - Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas
tábuas já serrou? Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão
dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.
Seu lobo
Escolhe-se uma criança para ser o lobo que
deverá se esconder perto. As outras crianças deverão ir até onde o lobo está
escondido e então cantam: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem,
seu lobo está? Então o lobo responder: estou tomando banho. As crianças dão
outra volta cantando novamente até chegar perto da casa: vamos passear na
floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? O lobo responde outra coisa:
estou botando meu sapato e assim por diante cada vez o lobo dirá algo diferente
que está fazendo, até quando estiver pronto. O lobo então sai sem falar nada
atrás das crianças. A que ele conseguir agarrar será o próximo lobo.
Subi na Roseira
Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma
para outra:
Ai, ai...
O que você tem?
Saudades.
De quem?
Do cravo, da rosa e
de mais ninguém.
Subi na roseira,
desci pelo galho,
fulano (fala um
nome) me acuda,
senão eu caio.
Sai quem recitou e entra quem foi chamado
Tico-tico fuzilado
Cada crianças deverá ter uma latinha. De um lado ficam as crianças e do outro
as latinhas. Cada criança deverá jogar a bola, que poderá ser de meia ou de
tênis, nas latinhas tentando acertar. Se a sua latinha for atingida você deverá
correr para pegá-la antes que joguem a bola novamente. Se não conseguir será
fuzilado, ou seja, deverá ficar de pé e escolher uma parte do seu corpo para
que o colega acerte o local indicado. Se for fuzilado três vezes sai da
brincadeira.
Cantigas de Roda
A barata
A barata diz que
tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma
só
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que
tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã
dela
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que
tem um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca
dura
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que
usa
Um perfume muito
bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon
A Canoa Virou
A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana
é velha
E
quer se casar
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana
é velha
E
quer se casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana
é velha
E
quer se casar
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana
é velha
E
quer se casar
Adoletá
Adoletá
Lepeti
Peti
Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do
companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).
Ai bota aqui, ai bota ali o seu
pezinho
Ai bota aqui ai
bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem
juntinho com o meu (bis)
E depooois não vá
dizer
Que vocêêê já me
esqueceu (bis)
Ai bota aqui ai
bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem
juntinho com o meu (bis)
E vou chegaaar
nesse seu corpo
Um abraaaço quero
eeu (bis)
Ai bota aqui ai
bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem
juntinho com o meu (bis)
Agora queee estamos
juntinhos
Me dá um abraaaço e
um beijinho
Alecrim
Alecrim, alecrim
dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, alecrim
dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô
Não
morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá
Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:
Miauuu!
Bão, balalão
Bão balalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão
Borboletinha
Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau,
pau, pau.
Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo
cambalhotas,
Só para mim.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau,
pau, pau.
Cai, Cai, Balão
Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!
Carneirinho – Carneirão
Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se ajoelharem.
Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se levantarem.
Chapeuzinho vermelho
Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces
para a vovozinha
Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal
passeia aqui por perto
Eu sou o lobo mau,
lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas
pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom
petisco
Para encher a minha
pança
Eu sou o lobo mau,
lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas
pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom
petisco
Para encher a minha
pança
Ciranda, Cirandinha
Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.
O anel que tu me destes,
era
vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.
Por
isso menina
entre
dentro desta roda,
diga
um verso bem bonito,
Diga
adeus e vá-se embora.
Todo
mundo se admira
de
macaca fazer renda,
eu
já vi uma perua,
ser
caixeira de uma venda.
Criola, la
Cachorrinho está
latindo
Lá no fundo do
quintal
Cala a boca
cachorrinho
Deixa o meu
benzinho entrar
Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem
caio lá
Meu potinho de
melado
Meu cestinho de
cará
Quem quiser comer
comigo
Fecha a porta e
venha cá
Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem
caio lá
Atirei uma pedra
n´água
De pesada foi ao
fundo
E os peixinhos
responderam
Sai pra lá seu sujo
esmundo
Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem
caio lá
De marré
Eu
sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci
Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci
Quero
uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci
Escolha
a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci
Eu
sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci
Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci
Eu
quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci
Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci
Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci
Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci
Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci
Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci
(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci
(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de
marré,deci
Dizei, senhora viúva
Dizei, senhora
viúva,
Com quem quereis se
casar,
Se casar, se casar,
Se é com o filho do
conde,
Se é com seu
general,
General, general.
Dona aranha
Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
E o sol já vem
surgindo
E a dona aranha
Na parede vai
subindo
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está
contente.
Era uma casa
Era uma casa
muito engraçada,
não tinha teto,
não tinha nada.
Ninguém podia,
entrar nela não,
porque na casa,
não tinha chão.
Ninguém podia
dormir na rede,
porque na casa,
não tinha parede.
Ninguém podia
fazer pipi
porque penico,
não tinha ali.
Mas era feita
com muito esmero,
na Rua dos Bobos,
número zero.
Escravos de Jô
Escravos de Jô
Jogavam caxangá.
Tira, bota
Deixa o Zamberê
ficar.
Guerreiros com
guerreiros
Fazem zigue, zigue,
zá
Guerreiros com
guerreiros
Fazem zigue, zigue,
zá.
Esta rua
Esta rua, esta rua
tem um bosque,
que se chama, que
se chama Solidão.
Dentro dele, dentro
dele mora um anjo,
que roubou, que
roubou meu coração.
Se roubei, se
roubei teu coração,
é porque tu
roubaste o meu também.
Se roubei, se
roubei teu coração,
é porque, é porque
te quero bem.
Se esta rua, se
esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu
mandava ladriar,
Com pedrinhas, com
pedrinhas de brilhante,
Para o meu, para o
meu amor passar.
Gata pintada
Gata pintada
Quem te pintou?
Foi uma velhinha
Que por aqui
passou.
Em tempo de areia
Fazia poeira
Pega essa lagarta
Pela ponta da
orelha
Gatinha parda
Ah, minha gatinha
parda
Que em janeiro me
fugiu
Quem roubou minha
gatinha
Você sabe? Você
sabe?
Você viu?
Eu não vi a tal
gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua
gatinha
Foi a bruxa, foi a
bruxa
Picapau.
Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinho
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno
bote.
Foram navegando
pelo rio abaixo
Quando um jacaré se
aproximou
E o pequeno bote
dos indiozinhos
Quase, quase virou
(Repete: 1,2,3
indiozinhos...)
Linda roseira
A mão direita tem
uma roseira
A mão direita tem
uma roseira
Que dá flor na
primavera
Que dá flor na
primavera
Entrai na roda, ó
linda roseira
Entrai na roda, ó
linda roseira
Abraçai a mais
faceira
Abraçai a mais
faceira
A mais faceira eu
não abraço
A mais faceira eu
não abraço
Abraço a boa
companheira
Abraço a boa
companheira
Marcha soldado
Marcha soldado
cabeça de papel
Se não marchar
direito
Vai preso no
quartel
O quartel pegou
fogo
O bombeiro deu
sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional
Minha viola
Eu tirei um dó da
minh(á)* viola
Da minha viola eu
tirei um dó
Dor...mir é muito
bom, é muito bom
Dor...mir é muito
bom, é muito bom
(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um ré da
minh(á) viola
Da minha viola eu
tirei um ré
Re...mar é muito
bom, é muito bom
Re...mar é muito
bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um mi da
minh(á)viola,
Da minha viola eu
tirei um mi,
Min...gau é muito
bom, é muito bom
Min...gau é muito
bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um fá da
minh(á)viola
Da minha viola eu
tirei um fá
Fa...lar é muito
bom, é muito bom
Fa...lar é muito
bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um sol da
minh(á)viola
Da minha viola eu
tirei um sol
So...rrir é muito
bom, muito bom
So...rrir é muito
bom, muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um lá da
minh(á)viola
Da minha eu tirei
um lá
La...var é muito
bom
Lá é alto é muito
difícil, é muito difícil
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
Eu tirei um si da
minh(á) viola
Da minha viola eu
tirei um si
Si...lêncio é muito
bom, é muito bom
Si...lêncio é muito
bom, é bom demais
É bom camarada
É bom camarada, é
bom, é bom, é bom
* Cantar como se a
sílaba tônica fosse a última
O Caranguejo
Caranguejo não é
peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é
Peixe
na enchente da
maré.
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
A mulher do Caranguejo
tinha um
caranguejinho:
Deu no Ouro ,deu na
Prata,
Ficou todo
douradinho!
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente
Caranguejo peixe é!
Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da
cor daquele Céu
Caranguejo só é
peixe
na enchente da maré
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga
na bacia.
Bacia que é de ouro
lavada com sabão
Depois de areada
enxugada com roupão
Roupão é de seda
enfeitada com filó
Agora eu quero ver
a ficar pra vovó.
(se a criança não
conseguir um par na dança fica para "vovó")
(ai as demais
crianças pedem a sua benção)
A nossa benção vovó
Roda, roda,
cavalheiro
Caranguejo só é
peixe
na enchente da
maré.
O cravo e a rosa
O cravo brigou com
a rosa
Debaixo de uma
sacada
O cravo saiu ferido
A rosa,
despetalada.
O cravo ficou
doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um
desmaio
A rosa pôs-se a
chorar
O cravo tem vinte
anos
A rosa tem vinte e
um
A diferença que
existe
É que a rosa tem
mais um
O sapo não lava o pé
O sapo não lava o
pé
Não lava porque não
quer
Ele mora lá na
lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mais que chulé!
Pai Francisco
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão,
Ba-lão, bão-bão, ba-lão, bão-bão
Vem de lá seu delegado,
E Pai Francisco foi pra prisão.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
Palma é palma é
palma / Pé é pé é pé
Você gosta de mim ô
fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)
Eu também de você ô
fulana
Vou pedir a seu pai
ô fulana
Para casar com você
ô fulana
Se ele disser que
sim ô fulana
Tratarei dos papéis
ô fulana
Se ele disser que
não ô fulana
Morrerei de paixão
ô fulana
Palma é palma é
palma ô fulana
Pé é pé é pé ô
fulana
Roda é roda é roda
ô fulana
Abraçarás quem
quiser ô fulana
(A pessoa abraça
alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da
brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda
não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)
Perdi meu galinho
Há três noites eu
não durmo, ô Lalá
Pois perdi o meu
galinho, ô Lalá.
Pobrezinho, Lalá,
coitadinho, Lalá,
Eu o perdi lá no
jardim.
Ele é branco e
amarelo, Lalá,
Tem a crista
vermelhinha, Lalá.
Bate as asas, lalá,
abre o bico, lalá,
Ele faz qui, ri,
qui, qui...
Pirulito que bate - bate
Pirulito que
bate... bate
Pirulito que já
bateu,
Quem gosta de mim é
ela
Quem gosta dela sou
eu.
Pombinha Branca
Pombinha branca,
Que está fazendo,
Lavando roupa,
Pro casamento.
Vou me lavar,
Vou me trocar,
Vou na janela,
Pra namorar.
Passou um homem,
de terno branco,
Chapéu de lado,
Meu namorado.
Mandei entrar,
Mandei sentar,
Cuspiu no chão,
Limpa aí seu
porcalhão!
Tenha mais
educação!
Rebola, chuchu
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o
galho
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o
galho
Rebola, chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu
caio
Rebola chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu
caio
Se quiser aprender
a dançar
Vá na casa do seu
Juquinha
Se quiser aprender
a dançar
Vá na casa do seu
Juquinha
Ele pula, ele roda
Ele faz
requebradinha
Ele pula, ele roda
Ele faz
requebradinha
Sambalê, lê
Sambalê, lê tá
doente
Tá com a cabeça
quebrada
Sambalê, lê
precisava
É de umas boas
palmadas
Samba, samba, samba
ô lê, lê
Samba, samba, samba
ô lá, lá
Olhe morena bonita
Como é que se
namora
Põe-se um lencinho
no bolso
Com as pontinhas de
fora
Samba, samba, samba
ô lê, lê
Samba, samba, samba
ô lá, lá
Tanta Laranja
Madura
Tanta laranja madura menina, que cor são
elas, Elas são verde-amarela, vira (nome da
menina) cor de canela, vira (nome da menina) cor de canela.
OBS: Cada vez que é dito o nome de uma
participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.
Terezinha de Jesus
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao
chão
Acudiram três
cavalheiros
Todos três chapéu
na mão
O primeiro foi seu
pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi
aquele
Que a Tereza deu a
mão
Terezinha de Jesus
Levantou-se lá do
chão
E sorrindo disse ao
noivo
Eu te dou meu
coração
Tororó
Fui no
Tororó
Beber água e não achei
Achei bela morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Mariazinha
Oh! Mariazinha
Entrará na roda
Ficará sozinha
(Fulana responde):
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho (fulana)
Para ser meu par
Deita aqui no meu colinho
Deita aqui no colo meu
E depois não vá dizer que você se
arrependeu
Trem de ferro
O trem de ferro
Quando sai de
Pernambuco
Vai fazendo
fuco-fuco
Até chegar no Ceará
No Ceará
Um pouquinho de
Coca-Cola
Um pouquinho de
guaraná
Um macaco na escola
Aprendendo o
be-a-bá
O be-a-bá
Você diz que dá que
dá
Você diz que dá na
bola
Na bola você não dá
Três, três passará
Três, três passará
Derradeiro ficará
Bom vaqueiro, bom
vaqueiro
Dê licença de
passar
Com meus filhos
pequeninos
Para acabar de
criar
Um, dois, feijão com arroz
Um, dois,
Feijão com arroz.
Três, quatro,
Tenho um prato.
Cinco, seis,
Pulo uma vez.
Sete, oito,
Como um biscoito.
Nove, dez,
Olho meus pés.
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