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Mostrando postagens de setembro, 2014

A aventura de ensinar, criar e educar

A aventura de ensinar, criar e educar ''A ação criadora dá forma, torna inteligível, compreensível o mundo das emoções''. Fayga Ostrower O educador lida com a arte de educar. O instrumento de sua arte é a pedagogia. Ciência da educação, do ensinar. É no seu ensinar que se dá seu aprendizado de artista. Toda pedagogia sedimenta-se num método. Maneira de ordenar, organizar com disciplina, a ação pedagógica segundo certos pressupostos teóricos. Toda pedagogia está sempre engajada a uma concepção de sociedade, política. É nesse sentido que nesta concepção de educação este educador faz arte, ciência e política. Faz política quando alicerça seu fazer pedagógico a favor ou contra uma classe social determinada. Faz ciência quando apoiado no método de investigação científica estrutura sua ação pedagógica. Faz arte porque cotidianamente enfrenta-se com o processo de criação na sua prática educativa, onde no dia-a-dia lida com o imaginário e o inusitado. A

Segredos que os grandes leitores não contam

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Resumo da obra de Júlio Verne - 20 mil léguas submarinas

Vinte mil léguas submarinas Há mais de um século, nenhum avião cortava o céu, e os navios a vapor e a novidade. Foi então que apareceu no mar um “monstro”, terror dos marinheiros. Para caçá-lo foi preparada a fragata Abraão Lincoln. Junto com a tripulação viajava o Professor Arronax e seu assistente Conseil. Os dois fizeram amizade com o arpoador de baleias Ned Land. Um dia os três estavam no convés, quando viram ao longe o “monstro”. A tripulação preparou-se para combater o “monstro”. Mas não houve combate. Uma tempestade afundou o navio. Alguns homens jogaram-se ao mar, tentando salvar-se. O Professor e Conseil nadaram perto um do outro. Pouco depois o Professor e Conseil foram recolhidos em um bote por Ned Land. Navegaram em direção a uma pequena ilha. Era a sua única esperança de salvação em meio ao mar que se estendia em todas as direções. Ao alcançar a ilha tiveram uma surpresa. Não era uma ilha. Tratava-se de uma construção feita de chapas de aço. Os três compreender

A História do Papel

A História do Papel Antecedentes Antes da invenção do papel, o homem  se utilizava de diversas formas para se expressar através da escrita. Na Índia, eram usadas as folhas de palmeiras. Os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China escrevia-se em conchas e em cascos de tartaruga. As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O primeiro, o papiro, foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até nos. O pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. Os Maias e os Astecas guardavam seus livros de matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores, chamadas de "tonalamatl". A palavra papel é originária do latim "papyrus". Nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como suporte

CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO

   COMISSÃO NACIONAL DE FOLCLORE                              CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO     O VIII Congresso Brasileiro de Folclore, reunido em Salvador, Bahia, de 12 a 16 de dezembro de 1995, procedeu à releitura da Carta do Folclore Brasileiro, aprovada no I Congresso Brasileiro de  Folclore, realizado no Rio de Janeiro, de 22 a 31 de agosto de 1951.    Esta releitura, ditada pelas transformações da sociedade brasileira e pelo progresso das Ciências Humanas e Sociais, teve a participação ampla de estudiosos de folclore, dos diversos pontos do país, e também teve presente as Recomendações da UNESCO sobre Salvaguarda do Folclore, por ocasião da 25a Reunião da Conferência Geral, realizada em Paris em 1989 e publicada no Boletim no 13 da Comissão Nacional de Folclore, janeiro/abril de 1993. A importância do folclore como parte integrante do legado cultural e da cultura viva, é um meio de aproximação entre os povos e grupos sociais e de afirmação de sua identidad

Os contos de fadas e o inconsciente humano: uma visão psicanalítica

O que, afinal, os contos de fadas despertam no imaginário da criança que tanto a fascina? Para tentar responder a essa questão, vamos nos utilizar de alguns pontos da visão psicanalítica e da psicologia analítica. Segundo ambas as teorias, os contos de fadas são tão fascinantes porque simbolizam o processo que percorremos no desenvolvimento de nossa psique. Para Freud (1978), o centro da nossa psique seria a libido, o impulso para obtenção de prazer. Esse prazer não se limita à união pelo ato sexual ou órgãos genitais. A libido evolui, passa por fases distintas, onde o prazer se concentra e é obtido de diferentes formas (fase oral, fase anal, fase fálica e fase de latência). Assim, o ser humano teria um desenvolvimento psicossexual. Nesse desenvolvimento o autor atribuiu importância bastante acentuada na relação que é estabelecida entre a criança e seus pais (complexo de Édipo). Ainda segundo a psicanálise, o inconsciente desempenha papel principal na estruturação da

Dez princípios para um bom professor

Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano: 1.  Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.  A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.  De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens. 2.  Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem

O País das Maravilhas

Um mundo onde as regras do tempo e do espaço estão de cabeça para baixo. O País das Maravilhas, criado em 1865 por Lewis Carroll, é o cenário para as aventuras de Alice. Siga os caminhos dessa obra-prima da ironia e do nonsense. 1. O Buraco do Coelho Um coelho branco passa correndo, de olho no relógio de bolso. “Oh, céus! Vou chegar atrasado!” Curiosa, Alice o segue através de um buraco e despenca num precipício. Cai por tanto tempo que acaba pegando no sono. Ao despertar, continua seguindo o coelho por uma passagem subterrânea que leva ao Salão das Portas. 2. O Salão das Portas Todas estão trancadas. Há uma chave, mas a porta é pequena. Um líquido faz Alice encolher, mas a chave ainda está sobre a mesa, agora muito alta. Um bolo com a etiqueta “coma-me” parece ser a solução, mas ela cresce demais. Quando começa a chorar, as lágrimas inundam a sala. 3. A Lagoa de Lágrimas O Coelho Branco volta a aparecer, mas, assustado com o tamanho de Alice, foge correndo, dei